quarta-feira, 28 de março de 2012

DÍZIMO, EXPERIÊNCIA.DE FÉ


O dízimo é experiência de fé que torna concreto e possível o so­nho de fraternidade.
Da consciência e prática do dizimista dependem em grande parte o dinamismo e a vida da comunidade.
O amor e a generosidade têm de caracterizar a nossa contribuição. Não se contribui para querer receber, mas porque somos gratos a Deus, que nos dá tudo. O amor evi­dencia a nossa necessidade de agradecer.
Nosso coração deve ser a medi­da da entrega. Em Malaquias, Deus nos diz que é necessário pagar integralmente o dízimo, para que em casa não falte alimento.
Ora, é necessário pensar que a casa de Deus, hoje, tem como endereço os irmãos que precisam ser assistidos e promovidos.
O dízimo tem de pro­vocar em nós um compromisso so­cial de Fé. E Deus ainda diz: ''Fazei a experiência". Se é lei, Palavra de Deus, não temos por que temer.
Em Atos dos Apóstolos 2,42-46 vemos que o modelo de Igreja cria­do pelos primeiros cristãos com a força do Espírito Santo tem como base a partilha da vida e dos bens. Ninguém sofria privação e ninguém tinha demais.
A partilha se presencista como condição para o advento da justiça. Jesus, em Mt 17,24-27 manda pagar o dízimo; isso porque a sua vida foi uma entrega plena e total ao Pai, na construção do Reino.
O dízimo é uma resposta de amor e gratidão a Deus. Cada cristão pre­cisa sentir no seu coração o apelo espontâneo e se comprometer com a sua Igreja.
O dízimo é um desafio de fé; portanto, é uma oferta espontânea, co­munitária, alegre e generosa, cons­ciente e sistemática.
Não é uma taxa, tributo para alívio da consciência.
Contribuindo com o dízimo, o cristão está sendo ajudado e ajudando a sua Igreja a ser mais missionária, está testemunhando e expressando sua fé e está atento às necessi­dades de seus irmãos mais pobres que precisam ser ajudados e promovidos.
O dízimo que temos é o espelho da comunidade que somos.

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