Sem uma espiritualidade que acalente e alimente, o nosso trabalho como catequistas torna-se mero
ativismo. Este texto vem mostrar a Espiritualidade do Catequista em suas diversas dimensões.
A Bíblia ocupa um lugar muito especial na espiritualidade do
catequista. Dessa espiritualidade bíblica vai depender a maneira como o
catequista orienta seus catequizandos. Ele precisa despertar nos seus
catequizandos o gosto pela Palavra de Deus. Quem não tem nenhuma familiaridade
com a Bíblia dificilmente fará uma catequese bíblica.
b) A ESPIRITUALIDADE
PROFÉTICA
Na qualidade de profeta, o catequista deve fazer a
experiência de Deus marcada pela indignação diante da injustiça, da opressão,
da marginalização e da exclusão. O catequista fala em nome de Deus, mas também
em nome dos oprimidos e injustiçados que não tem voz.
c) A ESPIRITUALIDADE DE
COMUNHÃO
Faz parte da espiritualidade do catequista caminhar com a
igreja e a comunidade. Não se pode seguir um caminho próprio, desligado da ação
pastoral da paróquia. A comunidade é o espaço apropriado para construir novas
relações, baseadas no diálogo, na compreensão e na cooperação mútuas, no
serviço desinteressado e na entrega de si mesmo pelo bem dos demais, a exemplo
de Jesus Cristo.
d) A ESPIRITUALIDADE
“APAIXONADA”
Catequistas apaixonados pela sua missão dão testemunho da
beleza desse ministério na Igreja e não desistem facilmente, mas
perseveram.
Essa paixão deve gerar na pessoa do catequista a alegria, a
descontração. A espiritualidade supõe a capacidade de rir de nós mesmos, de
saber olhar com certa distância os fatos difíceis de serem vividos. Jesus
também agiu com senso de humor. Junto com o humor vem a paciência, que é a
capacidade de resistência que muitas vezes perdura tempo.
e) A
ESPIRITUALIDADE DO COTIDIANO
Nossa espiritualidade precisa ser moldada pelo nosso
cotidiano. Uma pergunta indispensável é esta: Se Jesus vivesse na atual
sociedade, como ele falaria hoje? Sura oração era cheia de comparações e
símbolos do seu tempo. Quais recursos ele hoje utilizaria para anunciar o
Reino? Não se pode separar espiritualidade da vida, e nem considerar que na
oração deve-se deixar de lado os problemas que nos atingem.
f) A ESPIRITUALIDADE
MISSIONÁRIA
O catequista missionário deve encontrar em Jesus, o Bom
Pastor, o seu modelo e guia interior no desempenho da missão de educador da fé.
O seu amor deverá ser intenso e ao mesmo tempo expansivo. Sua ação missionária
consiste em levar a mensagem de fé no coração da família do catequizando, como
fez Jesus em suas visitas, proclamando o amor e misericórdia de Deus: “hoje a
salvação entrou nesta casa” (Lc 19,9)
g) ESPIRITUALIDADE
SACRAMENTAL
É na celebração dos Sacramentos que o catequista missionário
é fortalecido para o exercício do seu ministério, experimentando
significativamente a alegria do perdão de Deus, e a força que brota da
Eucaristia, fonte e ápice da vida cristã. A Eucaristia é de todos
os outros sacramentos para levar a perfeição e comunhão com Deus Pai, na identificação
com Jesus seu Filho pela ação do Espírito Santo;
Fonte: Blog Catequese Caminhando
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