segunda-feira, 23 de maio de 2011

ONDE ESTÃO NOSSOS DIREITOS?

Esta matéria foi escrita para mostrar a realidade de uma família que por motivos de privacidade não serão pronunciados nomes, só informamos que nesta casa moram mãe e seis filhos. Esta casa fica localizada no Bairro do Batatal.  
Como todas as outras desgraças que se abatem sobre a humanidade a miséria é a mais avassaladora. Jamais esteve previsto nas determinações do Criador que o ser humano conhecesse privações e penúrias materiais durante sua passagem pela Terra.
Nós que reclamamos do almoço atrasado, do frio passado, do salário baixo, nós que só reclamos, não conhecemos provavelmente esta realidade, não sentimos na pele frio e fome, ou já sentimos e hoje nem lembramos mais, fechamos os nossos olhos para esta realidade, negamos os direitos que são previstos em constituição e no ano que vem vamos com nossos símbolos partidários no peito pedir o voto desta família e eles na simplicidade do dia a dia, iludidos por promessas vão dar seus votos, dar ou jogar fora, não sei mais se votamos ou não. Feliz foi àquela pessoa lá do Batatal que colocou a seguinte faixa na entrada da comunidade “Político que prometeu e não cumpriu se tiver vergonha, não atravesse o rio.
Eu visitei esta família, vi na pele o que eles vivem e rogo a Nossa Senhora que as pessoas que estão negando os direito de uma moradia digna á estas pessoas não passem por esta situação, porque se vivessem, se conhecessem, não teriam negado.
Por isso, quem voluntariamente se priva de alimento ou rejeita bens materiais, na ilusão de assim progredir espiritualmente ou mesmo de agradar a Deus, age contra a Vontade Dele, isto é, peca e se sobrecarrega com uma grave culpa. É preciso ser realmente muito arrogante, vaidoso e presunçoso, e também especialmente tolo, para imaginar que o Criador de Todos os Mundos possa interessar-se, ou até alegrar-se, pelo fato de um ser humano não cuidar de seu corpo como deveria. Jejuns piedosos e votos de pobreza nada mais são do que testemunhos de estupidez e vaidade ilimitadas.
Lucival de Andrade Pinto

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