Lá está ele, olhar triste a contemplar o céu Erguido está o instrumento de tortura Olhos suplicantes numa triste amargura A neblina da tarde torna-se um espesso véu
Algozes zombam do homem na cruz E ele ao Pai clama o sincero perdão Numa súplica ardente a olhar a luz No auge do sofrimento Ele é só coração
Pai, meu Pai, perdoa-lhes, eles não sabem Eles não sabem meu Pai o que fazem, perdão E dos céus ele espera uma mensagem O Homem na cruz é só amor, é só emoção
Profundas feridas na pele, respiração arfante Grossas gotas de sangue caem, será que em vão? Espinhos perfuram sua pele, a dor é excruciante E Ele ao Pai implora que os perdoe de coração
Posto Ele foi ao meio de ladrões, de meliantes O Filho do criador, que ao mundo trouxe só amor Que aos enfermos curou é Ele o Mestre, o viajante O homem na cruz que ali está dilacerado em dor
A mãe chora pelo divino filho que tanto amou Ao apóstolo amado Ele entrega sua mãe querida No extremo da dor a gratidão ao ventre que o gerou E lágrimas jorram dos olhos, agora a despedida
As trevas à noite invadem e trovões anunciam o fim Ele se vai por amor, o céu Ele olha e contempla a luz Nas mãos do Pai, o espírito entrega, morreu por ti e por mim Erguido no alto a olhar por nós sempre estará o Homem na cruz.
Apesar dessa prova de amor...ninguém se doa pelo irmão. Maria Elena Miranda
Lá está ele, olhar triste a contemplar o céu
ResponderExcluirErguido está o instrumento de tortura
Olhos suplicantes numa triste amargura
A neblina da tarde torna-se um espesso véu
Algozes zombam do homem na cruz
E ele ao Pai clama o sincero perdão
Numa súplica ardente a olhar a luz
No auge do sofrimento Ele é só coração
Pai, meu Pai, perdoa-lhes, eles não sabem
Eles não sabem meu Pai o que fazem, perdão
E dos céus ele espera uma mensagem
O Homem na cruz é só amor, é só emoção
Profundas feridas na pele, respiração arfante
Grossas gotas de sangue caem, será que em vão?
Espinhos perfuram sua pele, a dor é excruciante
E Ele ao Pai implora que os perdoe de coração
Posto Ele foi ao meio de ladrões, de meliantes
O Filho do criador, que ao mundo trouxe só amor
Que aos enfermos curou é Ele o Mestre, o viajante
O homem na cruz que ali está dilacerado em dor
A mãe chora pelo divino filho que tanto amou
Ao apóstolo amado Ele entrega sua mãe querida
No extremo da dor a gratidão ao ventre que o gerou
E lágrimas jorram dos olhos, agora a despedida
As trevas à noite invadem e trovões anunciam o fim
Ele se vai por amor, o céu Ele olha e contempla a luz
Nas mãos do Pai, o espírito entrega, morreu por ti e por mim
Erguido no alto a olhar por nós sempre estará o Homem na cruz.
Apesar dessa prova de amor...ninguém se doa pelo irmão.
Maria Elena Miranda