terça-feira, 24 de novembro de 2015
A ALEGRIA DO ADVENTO
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba (MG)
Iniciamos mais um Ano Litúrgico, preparando-nos para o nascimento de Jesus Cristo no tempo do Natal. Nascimento que só tem sentido quando as pessoas conseguem abrir seus corações e deixarem acontecer o encontro íntimo com Aquele que vem como enviado do Pai. Assim se cumpre a realização da promessa de libertação projetada nos anúncios do Antigo Testamento.
Jesus foi prometido e proclamado como rei justo no meio de um mundo marcado pelas práticas de injustiça e de degradação da identidade da pessoa humana. O que vemos, na prática, e em todos os tempos, é o sofrimento condicionado pelos desvios do projeto querido pelo Criador. A injustiça, generalizada como está, diminui as condições necessárias para uma vida feliz e humana.
A vontade de Deus é a realização do direito e da justiça, isto é, de uma vida conforme as prescrições dos mandamentos e das indicações das bem-aventuranças do Evangelho. Não fomos criados para a destruição, indiscriminada, dos bens da natureza. “Dominai a terra” (Gn 9,7) significa construir, possibilitando o necessário para as pessoas terem uma vida saudável e digna.
A consistência do mundo depende do cuidado e de como ele é usado. Certas práticas causam medo e angústia nas pessoas, porque fragilizam a qualidade de vida e minam a alegria e as expectativas de um futuro promissor. A preparação para o Natal estimula uma concreta esperança, capaz de elevar o espírito abatido.
Estamos sensibilizados diante das ameaças causadas pelos últimos acontecimentos, tanto em Mariana, como nos atentados suicidas lá na França. Caminhamos por caminhos que levam ao caos, quase como o dilúvio citado pela Sagrada Escritura. Dá a impressão de que caminhamos para a destruição total. Isso pode acontecer se providências corajosas não forem tomadas.
A fonte do verdadeiro amor é Deus. Podemos até imaginar ou construir outros caminhos de amor, mas nunca estaremos totalmente realizados se nosso olhar não for voltado para essa fonte cristalina em Deus, através de Jesus Cristo, que causa compromisso de justiça de uns para com os outros no relacionamento.
domingo, 22 de novembro de 2015
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
PASTORAL DO DÍZIMO DA PARÓQUIA SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA GUIA
“Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem
constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria” (2Cor 9,77).
Estamos nos aproximando do mês de
novembro, mês em que nossa Diocese dedica ao Dízimo. Em todas as Paróquias da
diocese, durante o mês de novembro, a reflexão será sobre o Dízimo.
A Equipe da Pastoral do Dízimo da
Paróquia Santuário Nossa Senhora da Guia de Eldorado quer entrar nessa dinâmica
de reflexão sobre o dízimo durante o mês do Dízimo.
O Catecismo da Igreja Católica
(parágrafo 1269 e 1270), diz que logo após o batismo passamos a pertencer a
Cristo e somos todos chamados a servir ao próximo por meio da participação de atividades apostólicas e
missionárias. Despertar os fiéis para este compromisso firmado através do
batismo é o dever da Pastoral do Dízimo.
A Pastoral do Dízimo procura
fortalecer nos paroquianos o sentido de pertença, para que eles venham a
interagir efetivamente na comunidade em que vivem, conscientizando-os das suas
responsabilidades como cristãos, ajudando-os a fazerem gestos de partilha e a
sentirem-se responsáveis pela sua comunidade cada um de acordo com suas
possibilidades.
O Dízimo é uma doação regular que
todo batizado deve assumir. É uma forma concreta que o cristão tem para
manifestar a sua fé em Deus e o seu amor ao próximo, pois é por meio dele que a
Igreja mantém suas atividades sociais, religiosas e missionária. Por isso, uma
doação responsável, para que a comunidade possa fazer cumprir a finalidade do
dízimo.
O Dízimo não é só uma prática, um
método eficiente. Ele contém uma espiritualidade e uma teologia de comunhão.
Quando alguém se integra num processo de vida comunitária, se propõe a passar
do individual para o comunitário. Criar comunidade: eis o elemento chave da
espiritualidade do dízimo. A comunidade se forma, se constitui
progressivamente, na medida em que o próprio abrir-se para o comunitário, o
particular se abre para a partilha.
Uma coisa é certa: a consciência
acerca do dízimo está na proporção direta do grau de consciência que temos de
Igreja Comunidade. A participação no dízimo nasce e se mantém naturalmente da
vida comunitária. Caso contrário, o dízimo passa a ser um peso para a pessoa e
não tem sentido algum.
O fundamental é que o dízimo seja
expressão profunda do nosso amor a Deus e pela Igreja onde podemos viver e
expressar nossa fé. Nossa Igreja será tanto mais bonita quanto maior for nossa
participação no dízimo e em todas as suas atividades.
Para finalizar, fica o apelo para
que nos esforcemos para melhorar sempre mais a participação no dízimo,
convidando outras pessoas que ainda não participam. No momento contamos com 352
dizimistas. Certamente, muitos ainda não se deixaram tocar por essa proposta.
Seja missionário do dízimo, convidando outras pessoas a se tornarem dizimistas.
Que Deus seja louvado pelas pessoas
e famílias dizimistas de nossa paróquia.
Pela Equipe da Pastoral do Dízimo.
Coordenador Pároco
Edson
José Gomes Pe. Jorge Corsini
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